Relações públicas: visão ingênua e crítica (Roberto Simões)

Relações públicas: visão ingênua e crítica”. Esse é o título do texto escrito pelo prof. Roberto José Porto Simões 1 que apresenta diferentes perspectivas (visão ingênua e visão crítica) sobre as Relações Públicas. O autor discute diversos pontos importantes sobre a área, tais como a definição/abreviação de RP,  documentação científica, ciências afins, idioma utilizado, ensino da área, discurso político econômico, autoestima, conselho de profissionais , mercado de trabalho, corpo discente e outros itens.

Pexels/Pixabay

Por visão ingênua, Simões (2011, p. 13) entende como “o modo de pensar e de agir como considera Relações Públicas segundo proposições não refletidas, mas frequentemente citadas e que prejudicam o seu significado, bloqueando o seu desenvolvimento e status devidos. Parece o mundo acadêmico e profissional (teoria e prática) sob uma visão centrada e explicada por princípios fragmentados e colocados em prática por meios “curativos”, jamais por diagnóstico, prognóstico e “meditação” estratégias específicas para os problemas diagnosticados. Aquela que reduz atividade a um slogan tais como Relações Públicas é formar imagem. É instrumento de marketing ou outros”

Já a visão crítica é “o modo de perceber as Relações Públicas como possuidora de um quadro de referências que o coloca como conhecedora dos fenômenos políticos no sistema organização- públicos e habilitada a intervir no mesmo e na sociedade- seu supersistema. Aquela que percebe um mundo da teoria da prática sobre uma visão explicada por uma rede teórico-lógica, colocada em prática numa dimensão holística, percebida pela sociedade, como contribuição para a solução dos seus problemas de conflito e falta de cooperação entre seus diversos atores” (SIMÕES, 2011, p.13). De acordo com Simões, o objetivo do texto é:

Chamar a atenção para alguns problemas existentes na comunidade de Relações Públicas. Em absoluto contém a verdade. Contém um sonho de um Dom Quixote que imagina que outras visões devam ser sempre propostas, falseando as existentes e buscando a que mais aproxima-se de uma teoria confiável para o ensino e a prática de Relações Públicas.

Simões (2011) aborda vários aspectos no quais são confrontados esses dois pontos de vista (crítico e ingênuo), quase como uma redação dialética. Confira o texto clicando no link abaixo:

1 SIMÕES, Roberto José Porto. Relações públicas: visão ingênua e crítica. In: DORNELLES, Souvenir Maria Graczyk (org). Relações Públicas: quem sabe, faz e explica. 2. Ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011.

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